No Módulo 2 do Curso Melhor Gestão, Melhor Ensino, nos foi solicitado relatar em um fórum experiências de leitura e escrita. Nós, do Grupo 5, relatamos as experiências que se seguem. Esperamos com elas incentivar muitas pessoas a lerem, da mesma maneira que pessoas e livros abaixo mencionados nos estimularam a penetrar no mundo encantado da leitura.
EXPERIÊNCIAS LEITORAS DA DÉCADA DE 70
Não sou da época da coleção Vagalume, nem do Cachorrinho Samba. Minhas experiências leitoras remetem bem antes destes lançamentos. Sou do tempo em que tínhamos de comprar os livros paradidáticos. E como nos custava! Minha família era grande e pobre. Mas mesmo assim, graças ao sonho de meu pai de estudar os dez filhos, se esforçava e comprava os livros. E como eu gostava de ler. Não tínhamos TV e as diversões eram poucas. A leitura era meu lazer preferido.
Na quarta série me deliciei com A sementinha bailarina e o Barão de Münchausen, presentes de minha professora no final do ano. No ciclo II então, penso que foi o período que mais li: conheci clássicos brasileiros e muitos da literatura universal, tais como A Moreninha, O Cabeleira (adorei!), Memórias de um sargento de milícias (contava todos os dias os episódios para minha mãe, a pedido dela), Os meninos da rua Paulo etc.
Mas me apaixonei mesmo foi por David Copperfield, do autor Charles Dickens, talvez por me identificar com as condições em que vivia o menino e a história de amor adequadíssima aos meus 13 anos de idade. A leitura me levava a outro plano, a ponto de minha reclamar: "A casa pode cair, mas você não para de ler!". Hoje entendo que saía da realidade e vivia a história junto com as personagens. Que delícia!
No Ensino Médio, foi me apresentado um livro maravilhoso, chamado Êxodus, de Leon Uris. Um livro grosso, de aproximadamente 600 páginas, que conta a história da restauração do estado de Israel, crianças sendo colocadas no front, ao mesmo tempo em que narra uma bela história de amor. Acabei comprando outros livros do mesmo autor e divulgando pra muita gente esta fantástica obra. Escolhi fazer Letras e continuei lendo, principalmente os clássicos da Literatura Brasileira, ora me identificando com as personagens e suas histórias, ora viajando para lugares distantes, sonhados ou nem imaginados. É assim a leitura, nos transporta a outras dimensões, revelando-nos segredos e valores humanos e humanitários desconhecidos.
Tamar Naline Shumiski = 20/04/2013
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Encontro com a linda sereia
Meu primeiro contato com a leitura foi quando eu tinha 6 anos. Minha professora leu um livro em que a protagonista era uma linda sereia. Fiquei encantada com as ilustrações que eram compartilhadas e, em certos momentos da leitura, me transportava para o livro como se enxergasse todo o cenário a minha volta. A partir dessa experiência, passei a ler tudo que encontrava como se tivesse despertado para um mundo que até então eu desconhecia.
Tamar Naline Shumiski = 20/04/2013
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Encontro com a linda sereia
Meu primeiro contato com a leitura foi quando eu tinha 6 anos. Minha professora leu um livro em que a protagonista era uma linda sereia. Fiquei encantada com as ilustrações que eram compartilhadas e, em certos momentos da leitura, me transportava para o livro como se enxergasse todo o cenário a minha volta. A partir dessa experiência, passei a ler tudo que encontrava como se tivesse despertado para um mundo que até então eu desconhecia.
Postado por Joyce - 22/04/2013
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A mulher que matou os peixes, de Clarice Lispector
Quando era criança, nunca tive nenhuma ligação relevante com livros.Minha mãe era PEB I ,trabalhava o dia todo e à noite,limpava a casa,fazia almoço para o dia seguinte,entre outras tarefas domésticas.
O estímulo à leitura veio quando percebi que a biblioteca da cidade tinha o mesmo sobrenome meu e que era parente da família de meu pai. Fui até lá para conhecer o lugar, de silêncio pleno, um prédio MARAVILHOSO e soube, através da bibliotecária, uma mulher muuuuuuito elegante, que poderia estudar naquele ambiente.
Minha primeira escolha foi: A Mulher Que Matou os Peixes de Clarice Lispector e nunca mais parei de ler.
Outra questão: a financeira. Naqueles anos, não tínhamos as facilidades de acesso (e gratuito) às informações e tecnologias como hoje e por isso, caríssimos.
No meu COLEGIAL, estudei na mais concorrida escola estadual “Otoniel Mota”.
Depois de passar por um VESTIBULINHO concorridíssimo,deparei-me com professoras de PORTUGUÊS famosas e orgulhosas por isso(falta de humildade),que ficavam realizadas em desfazer de seus alunos,mas isso não abalou a admiração que tive e tenho por elas.Ficava cada vez mais encantada com elas quando referiam-se à alguma obra e depois de todo encantamento vinha o "balde de água fria":exigiam como avaliação, a tal ficha literária que eram,nada mais,nada a menos,que um amontoado de informações,quase sempre,copiadas das obras.
Sem estímulo algum, nem quando criança, nem quando adolescente, não me pergunte como optei pelo caminho que estou até hoje......
O estímulo à leitura veio quando percebi que a biblioteca da cidade tinha o mesmo sobrenome meu e que era parente da família de meu pai. Fui até lá para conhecer o lugar, de silêncio pleno, um prédio MARAVILHOSO e soube, através da bibliotecária, uma mulher muuuuuuito elegante, que poderia estudar naquele ambiente.
Minha primeira escolha foi: A Mulher Que Matou os Peixes de Clarice Lispector e nunca mais parei de ler.
Outra questão: a financeira. Naqueles anos, não tínhamos as facilidades de acesso (e gratuito) às informações e tecnologias como hoje e por isso, caríssimos.
No meu COLEGIAL, estudei na mais concorrida escola estadual “Otoniel Mota”.
Depois de passar por um VESTIBULINHO concorridíssimo,deparei-me com professoras de PORTUGUÊS famosas e orgulhosas por isso(falta de humildade),que ficavam realizadas em desfazer de seus alunos,mas isso não abalou a admiração que tive e tenho por elas.Ficava cada vez mais encantada com elas quando referiam-se à alguma obra e depois de todo encantamento vinha o "balde de água fria":exigiam como avaliação, a tal ficha literária que eram,nada mais,nada a menos,que um amontoado de informações,quase sempre,copiadas das obras.
Sem estímulo algum, nem quando criança, nem quando adolescente, não me pergunte como optei pelo caminho que estou até hoje......
Postado por Teresinha - 22/04/2013
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DE DISNEY A MACHADO
A leitura sempre se fez muito presente na minha vida. Desde pequena e até hoje vejo meu pai sentado lendo o jornal diário e depois um livro. Ele sempre incentivou meus irmãos e eu a lermos um bom livro, comprando sempre livros adequados para nossas idades (livros infantis, gibis). Cresci com os personagens da Disney ( Mickey, Pato Donalds, Pateta, As Princesas, Stich), da Warner (Pernalonga, Patolino), com os da Hanna Barbera (os flinstone, capitão caverna). Ler não é só pegar um livro e ler mecanicamente, envolve muito mais coisas. Envolve emoção, imaginação, conhecimento prévio. Sempre viajei literalmente com os livros. Sempre que começo a ler as imagens começam a se formar na minha mente. Sempre que posso leio os livros na sua língua original e viajo como se estivesse lendo na minha língua. Outro incentivador que me fez querer ler os livros de literatura "pesados", como Machado de Assis, Graciliano Ramos foi meu professor do Ensino Médio. Adorava ouvi-lo contar as histórias dos livros e sempre me motivava a lê-los. Hoje eu faço com minha filha que desde os seis meses pega livros para brincar. Hoje com um ano e meio adoro contar histórias para ela, passar desenhos e musiquinha e ela sempre presta o máximo de atenção. Sem contar que assim como eu ela observa meu pai lendo o jornal diário e livros. Acho que quanto mais pessoas incentivando a criança a ler um bom livro mais ela fica interessada neste universo contagiante e mais ela ativa a imaginação e consegue lidar com as experiências do mundo real.
Postado por Alessandra - 24/04/2013
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Minhas experiências com a leitura...
A minha primeira experiência com a leitura foi quando eu era muito pequena, pois os professores solicitavam que nossos pais comprassem um livro paradidático por bimestre, a fim de fazermos uma leitura e em seguida uma “prova do livro”. Nessa prova o professor cobrava informações que garantissem o cumprimento da tarefa: ler o livro. Porém, isso só nos causava horror, pois líamos por obrigação e não por prazer.
Na Faculdade também não foi muito diferente, já que a professora também exigia a leitura de um livro de literatura brasileira e outro de literatura portuguesa para que fizéssemos um trabalho bastante minucioso de cada livro lido por bimestre.
Infelizmente, ao invés de sentirmos prazer em ler, líamos apenas para cumprir uma obrigação e tirar uma boa nota.
Hoje sou leitora, mas essa aprendizagem só ocorreu por causa da necessidade em ler com muita frequência diversos títulos. Como sou professora, leitura é uma prática muito comum na minha vida. Dessa forma, posso dizer que hoje sinto prazer em ler.
“Os que sonham acordados têm consciência de muitas coisas que escapam aos que sonham apenas adormecidos”. Edgar Allan Poe
Postado por Cristiane - 25/05/2013
Postado por Cristiane - 25/05/2013
Olá, colegas!
ResponderExcluirO blog ficou lindo!
E os depoimentos, maravilhosos!
Parabéns!
Martha
Olá integrantes do grupo 5, o blog ficou lindo.
ResponderExcluirParabéns e abraços!
Olá Colegas de Curso! Tudo bem?!
ResponderExcluirO blog de Vocês ficou maravilhoso. Parabéns!!
Abraços!!
Maria Angélica
Que gostoso "passear" por esta blog tão especial!
ResponderExcluirAdorei!